Fundação Betânia em processo de certificação
A remodelação do espaço físico é uma das melhorias que a instituição está a levar a cabo com base nos estudos feitos ao longo de quatro anos
A Fundação Betânia está a remodelar o espaço físico para obter a certificação da qualidade. A instituição tem sido alvo de estudos ao longo destes quatro anos, com o objectivo de detectar os aspectos positivos, mas também aqueles que precisam de ser corrigidos para melhorar o bem-estar dos utentes.
"A avaliação é sempre positiva, no sentido de que nos permite elaborar um plano de melhorias para alterar os aspectos que são apontados como menos positivos", realça a directora de serviços da Fundação Betânia, Paula Pimentel.
A falta de espaço é um dos principais problemas da instituição. "A estrutura física já é antiga e precisamos de gabinetes técnicos e de fisioterapia...", acrescenta a responsável.
Para resolver o problema da falta de espaço e acabar com as barreiras arquitectónicas que dificultam a vida aos utentes, Paula Pimentel afirma que estão em curso obras de remodelação do espaço, que visam ampliar casas de banho, salas de estar, salas de convívio e substituir banheiras.
Para adaptar a estrutura física à lei actual, a instituição está a fazer um investimento na ordem dos 250 mil euros nas obras de remodelação, que deverão estar concluídas no próximo mês de Abril.
Para garantir o selo de qualidade, a Fundação Betânia também enaltece os pontos positivos da instituição, nomeadamente a cooperação interna entre os diferentes sectores e a boa relação entre todos os elementos que integram a Fundação. Além disso, as actividades proporcionadas aos 60 idosos também são fundamentais para garantir a qualidade da instituição. "Os nossos utentes podem ter o dia ocupado desde manhã até à noite. Temos exercício físico, trabalhos manuais, informática, leitura, a parte religiosa, passeios ao ar livre...", enumera Paula Pimentel.
Ao nível das infra-estruturas, a Fundação também tem um projecto para a construção de um novo refeitório, cozinha e lavandaria, mas as obras estão paradas por falta de financiamento. Trata-se de um investimento na ordem dos 200 mil euros, que obriga a instituição a preparar uma candidatura para poder continuar com a obra.
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